A liberdade de expressão nunca foi uma
qualidade dos sistemas políticos, mesmo aqueles que se dizem
democráticos, pois, os seus limites sempre esbarram naqueles das
corporações e de governos que de alguma maneiras as servem. Com a
internet todos os mecanismos de controles ficaram mais permeáveis e
este inédito poder nas mãos da população vem sofrendo ataques por
todos os lados de governos e das empresas e corporações acostumadas
a “falarem” sozinhas.
Derrotados
no Parlamento Europeu e rejeitados pelas sociedades, defensores de
restrições à liberdade na internet tentam impor medidas por baixo
do pano.
Para tornar
menos impopular a causa que defendem, as corporações, cartéis e
grupos políticos interessados em restringir a livre circulação de
conteúdos na internet adotam uma estratégia ardilosa. Eles alegam
que é preciso controlar a rede, para evitar que grupos criminosos
pratiquem atos inconfessáveis (pedofilia, roubos, extorsões e
outros) por baixo do pano.
No entanto, acabam de praticar, na Europa,
algo que desmascara esta suposta luta pela honestidade. Tentaram
empurrar, pela porta dos fundos, um acordo muito impopular entre
sociedades e já rejeitado pelas próprias instituições.
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