O Facebook chegou para ficar, pelo visto, e os seus dados pessoas e
privacidade “chegaram” para caírem nas nuvens. É o que exige o portal para
permitir que continue usando “seus serviços”. O que é um mero eufemismo, já que
quem usa é ele, os seus “serviços”, pois, é às suas custas e de sua vida
pessoal que ele fatura os seus bilhões de dólares. É, bilhões de dólares!
Veja a lista de concessões que vai ser obrigada a fazer para garantir os bilhões de dólares do Marck Zuckerberg.
Veja a lista de concessões que vai ser obrigada a fazer para garantir os bilhões de dólares do Marck Zuckerberg.
"Os usuários do Facebook no celular já podem se preparar para instalar o
Facebook Messenger se quiserem continuar usando o serviço de mensagens da rede
social. O que poucos sabem, no entanto, é o quão profundas são as permissões
dadas pelo usuário ao aplicativo pelo direito de utilizá-lo de forma
“gratuita”.
A lista abaixo foi publicada no ano
passado pelo Huffington Post e mostra até onde vão as possibilidades
do app. Vale observar que nem tudo é usado sempre, e que o Messenger não é o
único: inúmeros aplicativos solicitam muito mais informações e permissões
do que o necessário para funcionar em nome da gratuidade.
Confira algumas solicitações invasivas do Facebook Messenger:
- Permissão para alterar o estado de conectividade de rede;
- Permissão para fazer ligações sem intervenção do usuário, possivelmente causando cobranças adicionais sem necessidade de confirmação;
- Permissão para envio de mensagens SMS sem necessidade de intervenção ou confirmação;
- Permissão para gravação de áudio com o microfone do celular sem confirmação do usuário;
- Permissão de uso da câmera para fazer fotos e vídeos sem a confirmação do usuário;
- Permissão para leitura do histórico de chamadas. Estes dados são apenas salvos, mas outros apps maliciosos podem compartilhar estas informações sem conhecimento do usuário;
- Permissão para ler dados sobre contatos do usuário armazenados no telefone, para ver com que frequência você se comunica com um indivíduo em específico por telefone, e-mail ou outras formas de contato;
- Permissão para identificar o usuário pelas informações guardadas no celular, com nome e informações de contato. Estes dados podem ser enviados para terceiros;
- Permissão para acessar recursos de identificação do celular, possibilitando o reconhecimento até mesmo o número telefônico do usuário;
- Permissão para receber uma lista de contas conhecidas no telefone, incluindo quaisquer apps instalados no aparelho.
Ou seja: a julgar pelos termos, o Facebook Messenger pode saber
exatamente quem você é, conhecer todos os seus contatos do aparelho e seu grau
de intimidade com eles, criar um perfil sobre você, saber que outros serviços
você utiliza com frequência, gravar áudio e fazer vídeo e fotos do que acontece
em volta de você sem permissão, conectar-se à internet sem seu conhecimento e
enviar estas informações de volta para o banco de dados.
Novamente, isso não significa que o Messenger faça de fato tudo isso,
mas que ele pode fazer. Isto também é um retrato do que os usuários estão
abrindo mão quando aceitam os termos de uso de muitos aplicativos gratuitos
disponíveis principalmente no Google Play.
O Facebook se defende dizendo que as permissões são padrão para qualquer
aplicativo de mensagens, como Snapchat, Line e Skype. A "culpa" pelo
susto recai sobre a linguagem utilizada pelo Android para descrever estas
permissões, já que os desenvolvedores não têm como modificá-las. Assim, a
"permissão para gravação de áudio com o microfone do celular sem
confirmação do usuário", na verdade, seria apenas uma forma de
possibilitar o envio de mensagens de voz ou ligação pela internet para algum
contato, por exemplo.
Fonte: Olhar Digital
Se
gostou deste post, subscreva o nosso RSS Feed ou
siga no Twitter, para acompanhar as nossas
atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário