segunda-feira

O bug não anunciado. Falhas nos sistemas informatizados que não deveriam surpreender a ninguém

"Erro de digitação apaga dados de um drive no Departamento de Finanças  do governo dos EUA, e dá prejuízo de 38 bilhões de dólares".

"Falha de empresa coloca em risco cartões de crédito de 45,7 milhões de consumidores nos EUA".

Hacker copia milhares de senhas de cartão de credito de usuários em compras na Internet”.

Notícias como estas são relativamente frequêntes nas revistas do ramo. É como o superado "Bug do Milênio" que apavorou o mundo na passagem para o ano 2000, quando se temia que os computadores do mundo inteiro provocassem um "nó cego", que detonaria dados pessoais de milhões de usuários, como de empresas, governos e até o controle dos arsenais nucleares.

Parecia ter chegado o Apocalipse, tantas vezes anunciado há milênios. Mais tudo foi superado e o "Ufa!" geral viu o Ano de 2000 chegar tranquilo como qualquer outro.

A deificação da ciência, que parece ser uma das características marcantes do mundo contemporâneo, pode nos trazer surpresas mais consistentes sem aviso prévio. Um exemplo recente, foi a surpresa de todos – inclusive dos cientistas – com as perspectivas catastróficas trazidas com o relatório sobre o Aquecimento Global no princípio do ano.

O computador, a Internet e a Ciência, são coisas do homem, falíveis. Aliás como nós mesmos. Logo, não dá para brincar de Deus e apostar na perfeição. A possiblidade do erro esta implicita em todo que fazemos, como humanos que somos.

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