Second Life, para alguns é só mais um nome ou um modismo na Internet e para outro tanto, não é nada mesmo.
Apesar da crise do meio ambiente, que não é só de efeito estufa, o mundo não para e a profusão de novas tecnologias que encantam a todos e satisfazem a muitos, todas são - como não poderiam deixar de ser - grandes consumidoras de recursos e energia.
O que parece, e é, um game – a Second Life – que também parece interessar somente aos gamers, já é um grande e crescente consumidor de energia.
O chamado grupo de países desenvolvidos não poupa discurso, para tentar impedir, que milhões, senão bilhões de chineses, indianos, africanos e mesmo latino-americanos e brasileiros, deixem de lado a lamparina, o candeeiro e o radinho a pilha – nem sempre – e cheguem ao mundo real (?), e comecem a consumir e produzir a sua incipiente cota de gases de efeito estufa.
As estatísticas científicas comprovam que grande parte dessas populações, praticamente, ainda não consumiu energia ou produziu CO2 de forma significativa, pois estavam, e ainda estão, à margem do que se considera desenvolvimento.
Não há como alijá-los para sempre, para preservar um padrão de consumo e “bem estar” da sociedade de consumo desenvolvida.
Alguém tem que fazer concessões e não pode ser quem, ainda, nada tem a conceder.
Conforme informações publicadas no jornal francês, Libération, cada um dos 2,8 milhões de “avatars” do Second Life, consome, em média, mais energia por dia, que um camaronês ou o equivalente a um brasileiro, com a correspondente emissão de CO2.
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