O Brasil foi o país que registrou a maior queda na taxa de pirataria de softwares do mundo, mas ainda representam 60% do total instalado no país. Os softwares são caros porque os preços praticados aqui são os mesmos dos EUA, por exemplo, sendo que temos uma realidade econômica – de renda – muito diferente.
Isso tudo apesar da redução de impostos, que segundo a revista Computerworld, o Supersimples – imposto para micros e pequenas empresas – chegou a baixar em 80% a carga de impostos para as empresas do setor.
Logo, não dá para entender porque a persistência da tal da paridade com os preços internacionais. Provavelmente só foram afetados, significativamente, pela redução dos impostos, os hardwares, já que os softwares a que nos referimos, chegam prontos, em sua maioria, como os Sistemas Operacionais da Microsoft.
Algo precisa ser feito, pois, restabelecer a legalidade ou o respeito às normas e leis, são pressupostos para a construção de uma sociedade mais justa e democrática. Entretanto, os preços praticados aqui, e em boa parte do mundo, são impraticáveis para grande parte da população, o que é um forte estimulo à informalidade e/ou pirataria.
Uma alternativa seria uma maior divulgação do soft livre, o Linux por exemplo, que tem baixo nível de aceitação entre a população, tambem, pela carência de suporte técnico que, praticamente, não existe na rede, como ocorre com os produtos Windows. Quando o caminho mais curto acaba por ser um programa pirata.
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