quinta-feira

Como se defender - judicialmente - e garantir a sua privacidade na rede


Se você é ou se sente vítima de delitos ou ofensas, de alguma maneira, por email, redes sociais messengers ou outro via qualquer na internet, saiba como defender-se e buscar seus direitos.

A Internet cria uma sensação de anonimato que, se por um lado estimula a expressão e a criatividade, por outro induz a liberação do lado menos edificante, mórbido ou mesmo patológico de muita gente.

Se em um primeiro momento este anonimato existiu, hoje, é uma ilusão que ainda motiva muitas pessoas, sem se darem conta que em função dos próprios excessos, delitos ou crimes cometidos na rede, mecanismos foram e são criados para coibir e identificar usuários, o que vem acabando com a farra daqueles que sempre a usaram para dar vazão a sua falta de educação ética ou mesmo suas patologias.

O cerco vem se fechando em todo o mundo e no Brasil onde a legislação vem se aperfeiçoando, 17 mil processos de crimes na Internet foram julgados e seu autores condenados.

Leis nacionais obrigam os provedores a guardarem por um período determinado, todo histórico do usuário na rede e se necessário, identificá-lo e entregá-lo ao Ministério Público e a Polícia Federal, inclusive os perfis das redes sociais como Orkut, Facebook, MySpace, Twitter e outras que teem sido alvos preferenciais.

Além da pedofilia, fraude bancária e racismo, os crimes contra a honra, a calunia e a difamação, também, vem dando condenação e cadeia. Se você se sente vítima de qualquer desses crimes acima, pode procurar a Justiça e exigir reparação e a punição do autor. Para isso são necessárias provas que possam fundamentar o processo.

Algumas ações simples podem ajudá-lo (a) a obtê-las:

1º. Ao identificar o texto, com ou sem foto, que a desrespeite ou ofenda, clique em Arquivo na Barra de Ferramentas e em seguida em Salvar como, em "Meus Documentos".

2º. Outro recurso – é melhor usar os dois procedimentos – é apertar imediatamente a tecla Print Scrin no alto do teclado, à direita e, em seguida abra o Word ou outro editor de texto, clique na pagina com o Botão Direito do mouse e em Colar. Em seguida salve a página em “Meus Documentos”.

3º. Se a ofensa for por email, deixe-o guardado em sua caixa de email. Em seguida vá a um cartório, procure o tabelião com fé publica – confira isso – explique o caso e ele pode acessar os seus dados ou provas de um Disket, CD ou Pen Drive – aqueles dos itens acima onde copiou de “Meus Documentos” – e, se email, ele pode fazê-lo diretamente de sua caixa de email, na hora.

Com as provas em mãos o tabelião fará o seu registro legal. Daí é só encaminhá-las a um advogado ou a Defensoria Pública – gratuita – e iniciar o processo.

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