Em tempos de SOPA
(Stop Online Piracy Act ), PIPA (Protect IP Act),
nos EUA, e Acta (Acordo Anti-Pirataria), este
internacional assinado por 11 países, todos criados a título de
proteger os direitos autorais na rede, provocou as reações conhecidas dos Anonymous e deve turbinar os partidos piratas.
A “titulo de”,
porque, apesar das justificativas se suspeita que não passem de um
pretexto bem arranjado, e apoiado por grandes corporações do
entretenimento, para estabelecer o controle sobre os conteúdos e
sobre pessoas na internet, sobretudo em ‘tempos bicudos”
de crise econômica e do protagonismo das redes sociais na mobilização das manifestações públicas.
Alternativas ao
Copyright já existem, como o Criative Commons e
outros, que flexibilizam o direito autoral sem prejudicar o direito
do autor, mais coerente com a própria dinâmica da rede.
Leia:
- Fechamento do Megaupload pelo FBI desencadeia guerra on-line
- Governo nos EUA “recua” diante dos ataques do Anonymous?
- Entenda melhor a “novela” da SOPA e PIPA neste infográfico
O Partido Pirata
defende a redução dos direitos autorais, abolição do sistema de
patentes e reforço ao direito à privacidade. Ele surgiu em 2006, na Suécia, existe em muitos
países ainda em caráter de organização, e já colocou um
representante sueco no Parlamento Europeu, em 2009.
Agora, na Alemanha,
chega a um índice de aceitação popular inéditos no país,
provavelmente movidos pelo medo desta onda de censura na Internet,
com 7% das preferências de voto, o que deve lhe garantir um assento
no parlamento nacional, o Bundestag e no Parlamento Europeu.
No Brasil, o Partido Pirata se prepara para as eleições em 2014. Se quiser conferir,
é só clicar no link.
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