segunda-feira

Hackers testam urnas do TSE e tentam “quebrar” defesa do sistema

Não é a primeira vez que o TSE submete as urnas eletrônicas aos ataques/testes de “hackers” para aferir eventuais vulnerabilidades do sistema. Até agora elas resistiram bem, e “vulnerabilidades” identificadas, mesmo que não coloque em risco a segurança das urnas, são imediatamente corrigidas.

Nove equipes de especialistas em informática iniciaram ontem uma série de ataques para tentar burlar as urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições municipais de outubro.

Os 24 participantes da segunda edição dos Testes Públicos de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação participam até amanhã do evento, realizado na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cujo objetivo é aprimorar os procedimentos de tecnologia voltados para a proteção das urnas.

Entre os grupos de “hackers” inscritos para os testes, cinco são formados por professores, técnicos e alunos de cursos de computação e engenharia eletrônica de universidades de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Ceará, de Minas Gerais e do Distrito Federal. Os quatro representantes da Universidade de Brasília (UnB) tentarão alterar o resultado de uma eleição e quebrar o sigilo do voto.

Ontem, no primeiro dia dos testes, o professor de ciência da comunicação da UnB Diego Aranha, 29 anos, dedicou-se a conhecer cada sistema das urnas para dar início aos experimentos que conduz com três técnicos que trabalham na área de segurança de dados da universidade. “Vamos simular uma eleição e analisar o produto dessa votação. A nossa ideia é identificar em qual candidato cada eleitor votou”, disse Aranha.

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