Além de trazer novidades em recursos,
com o Firefox, a Mozilla – fundação sem fins lucrativos de código aberto –
entra na luta para impedir o monopólio da internet por gigantes como Google e
Apple, empresas privadas, e que juntas deteem 100% do mercado. Quem conhece a
excelência do navegador Firefox sabe que vai se dar bem com a nova opção.
Ela apresentou ontem o Firefox OS, sistema operacional para celulares inteligentes que estreará no meio do ano. O Brasil está entre os primeiros países a recebê-lo.
O Firefox irá competir num mercado concentrado em dois outros sistemas: o Android, do Google, que domina 75% dos aparelhos, e o iOS (Apple), que fica com 15%.
Para isso, a Mozilla reuniu o apoio de 18 operadoras (como Telefónica, Telecom Italia e Deutsche Telekom) e de grandes produtores de aparelhos (ZTE, Huwaei e LG) e componentes (Qualcomm).
A união é compreensível, dado o mapa da guerra. Só agrupadas é que as 18 teles envolvidas conseguem encostar nos US$ 546 bilhões registrados como valor de mercado da Apple no Global 2000, ranking da "Forbes".
Conceitualmente, o Firefox vai em caminho distinto do trilhado pelo Android e pelo iOS, que funcionam num modelo de aplicativos disponíveis nas lojas exclusivas.
O usuário do novo sistema poderá baixar programas tanto da loja da Mozilla como nos sites de desenvolvedores.
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