Embora a palavra hacker que por algum tempo, e ainda para
muitos, era identificada com atividades ilegais ou criminosas,
significa, efetivamente, um indivíduo “curioso” ou alguém que,
em informática: “...se dedica com intensidade incomum, a
conhecer e modificar os aspectos internos de dispositivos, programas
e rede de computadores...” , cujas,
habilidades estão cada vez mais a serviço da solução de
problemas, tais como os relatados neste artigo abaixo, bem como aos
ciberativismo, uma nova frente na luta por direitos e cidadania, um
recurso como outro qualquer, muito efetivo, de pressão e
reivindicação. Um recurso legítimo, embora, em grande parte, ainda
ilegal.
"Washington - O Banco Mundial (BM) informou nesta sexta-feira que convocou hackers de países centro-americanos e dos Estados Unidos para que, durante o fim de semana, criem ferramentas tecnológicas que possam servir para combater a violência doméstica.
Na iniciativa, chamada pelo BM como "Hackathon", vão trabalhar por 36 horas, entre sábado e domingo, gênios da informática e especialistas em prevenção da violência doméstica, indicou o BM em um comunicado.
Os projetos que podem surgir vão desde a atualização de sistemas obsoletos ao uso de telefones celulares para proteger as pessoas em risco, ressalta o Banco Mundial.
"Enfrentar a violência doméstica exige a participação ativa de governos, da sociedade civil e da população em geral", considerou Felipe Jaramillo, diretor do Banco Mundial para a América Central.
O "Hackathon" permitirá que especialistas apelem "à criatividade e à capacidade intelectual da comunidade tecnológica para responder a este desafio", acrescentou.
O BM já procurou hackers para encontrar novas soluções para problemas relacionados com a água, saneamento e desastres. (da INFO)
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