sexta-feira

Google: meu reino por um biscoito – cookie

Os cookies são onipresentes na Internet, em certo sentido, é o que determina a sua dinâmica e funcionalidade. Ele é a contraparte ou a condição imposta pelo site para permitir ser acessado pelo usuário.

O número de cookies “implantados” em seu computador varia em numero ou mesmo em longevidade, como você pode conferir alguns casos na imagem ao lado.

Alojado no computador – navegador – ele captura informações do usuário, como as páginas que ele visitou ou quanto tempo demorou em cada uma delas. “As páginas que ele visitou” é literal, ou seja, significa conteúdo mesmo.

No Google, por exemplo, estas informações são registradas através do seu IP (Internet Protocol) – o seu endereço único na rede, em um universo de mais de um bilhão de computadores no mundo – em seus computadores, por um tempo indeterminado, o que vem provocando questionamentos judiciais em muitos países.

O que é comum a todos os sites, no Google representa o seu maior ativo e que define o seu real valor como empresa. Ampliar ao extremo esse recurso, ou seja, saber mais e sobre mais pessoas – em tempo real –, em todo o mundo é a sua estratégia fundamental e base lógica dos “Links Patrocinados”, que representam, hoje, 97% do faturamento de empresa.

Quanto mais serviços do Google são utilizados pelo usuário – pesquisas, Orkut, Blogger, Google Earth, You Tube e, agora, talvez, o “pior” deles, o Google Chome, maior é o cerco a sua privacidade, ou melhor, pode desistir da idéia de privacidade pessoal na rede.

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