As enciclopédias sempre representaram uma “infra” importante nas pesquisas escolares e, com internet, os portais de busca começaram a substituí-las, o que levou, praticamente, à decadência, as Barsas, Larousses e Britânicas tradicionais.
As pesquisas nos portais que remetem a conteúdos em sites e blogues diversos – com poderia dizer? – nem sempre trazem aquele aspecto “acadêmico” formal do conteúdo.
A Wikipédia (em português) veio preencher este espaço, embora com uma inovação que é a construção coletiva do conteúdo, ou seja, os verbetes são contribuições voluntárias.
É uma idéia controvertida, já que, questiona-se a qualidade do conteúdo, embora se saiba que ele é monitorado pela própria comunidade, que o construiu, como um todo, e por um núcleo permanente, ou um “fórum”, que, inclusive, bloqueia e/ou retira conteúdos indevidos ou não qualificados, segundo o seu fundador,
Na esteira do seu sucesso, a Wikipedia, que existem em varias línguas, com conteúdos locais de cada país, levou ao surgimento da Knol (em Inglês) – do Google – para concorrer diretamente com ela, já que segue, praticamente, o mesmo modelo, com contribuições dos usuários.
Outras como a Larrousse e a Britânica colocaram o conteúdo de suas enciclopédias tradicionais na rede. A Larousse (em francês), cobra pelo acesso, embora ofereça alguma forma de acesso parcial gratuitamente e, na Britânica (em inglês), o acesso é pago.
Pelo visto, ambas estão tentando compensar os prejuízos com o encalhe da versão impressa.
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